A República Popular Democrática da Coreia, mais conhecida como Coreia do Norte, é um dos países mais misteriosos do mundo. Conhecido como o “Reino Ermitão”, o país é famoso por seu isolamento e independência, mas também pela chocante falta de direitos humanos sob o domínio ditatorial de Kim Jong-un. Suas leis são algumas das mais extremas do mundo. Vamos expor algumas das leis mais absurdas que já foram aplicadas lá.

Dormiu, perdeu

Na Coreia do Norte, cochilar em momentos inapropriados pode resultar em pena de morte. Em 2015, o ministro da Defesa Hyon Yong-chol foi supostamente executado por cochilar durante comícios militares. Kim Jong-un o removeu imediatamente do cargo e a sentença foi executada em público. Em 2016, o ministro da Educação, Kim Yong-jin, foi executado por ter má postura durante um comício do partido.

Restrição das bicicletas

As bicicletas foram banidas das ruas da capital, Pyongyang, na tentativa de promover veículos motorizados. Em 1992, a proibição foi suspensa, mas em 1995, o estado proibiu as mulheres de possuírem e andarem de bicicleta, alegando que era sugestivo e perigoso. A proibição foi brevemente suspensa em 2012, mas reinstaurada em 2013.

Ditadura do vestuário

Jeans foram completamente banidos na Coreia do Norte desde 2020, como parte de uma repressão às influências ocidentais. Mulheres não podem usar calças a menos que estejam em uniforme de trabalho. Quem for pego infringindo essa regra pode ser interrogado e exposto publicamente.

Cortes de cabelo regulamentados

Em 2013, a Coreia do Norte lançou um guia com 28 estilos de cabelo aprovados, 10 para homens e 18 para mulheres. Estilos extremos são desencorajados e o comprimento do cabelo é limitado. Jovens devem cortar o cabelo a cada 15 dias.

Nome exclusivo de Kim Jong-un

Desde 2011, todos os norte-coreanos são proibidos de compartilhar o nome Kim Jong-un. Recentemente, essa regra foi estendida para incluir o nome de sua filha, Kim Ju-ae.